E o município de Serra também irá aderir ao programa Tampinha do Bem, que estimula a coleta e a reciclagem de tampas plásticas. O compromisso para a conscientização ambiental foi firmado durante a reunião do Sindicato da Indústria do Plástico do Espírito Santo (Sindiplast) – que articula a ação em todo o Estado – e a Chefia da Divisão de Educação Ambiental da Prefeitura de Serra nesta terça-feira (4).
O programa Tampinha do Bem realiza, por meio da educação ambiental, o envolvimento de crianças, adolescentes e suas famílias para o incentivo à adoção da economia circular, o que possibilita o aproveitamento inteligente dos recursos que já se encontram em uso no processo produtivo. O próximo passo é a assinatura do termo de cooperação para dar início as atividades nas escolas do município da Grande Vitória.
Todo o material recolhido será negociado com as indústrias de Transformados Plásticos, servindo de matéria-prima para a fabricação de novos produtos. Já o valor arrecadado será utilizado pelas escolas em ações voltadas para a conscientização ambiental. As escolas da Serra que recolherem a maior quantidade de tampinhas serão premiadas durante a 14ª Semana do Plástico, previsto para acontecer em novembro.
“Em 2021, o programa pretende ampliar para as unidades de ensino, como foi acordado no município de Serra, no prédio da Findes e está à disposição para empresas e instituições que tiverem interesse em participar”, comentou o presidente do SindiplastES, Jackley Maifredo.
De acordo com a Chefe da divisão de Educação Ambiental da Prefeitura de Serra, Isis Rangel Garcia Menezes, a parceria pretende incentivar, fortalecer e auxiliar a sensibilizar estudantes, professores, e consequentemente a comunidade, de que pequenos gestos fazem grande diferença. “Um objeto tão pequeno e de fácil manuseio, como uma tampinha, é uma porta de entrada espetacular para trabalharmos a educação ambiental”, comentou a chefe de educação ambiental da Serra, Isis Rangel Garcia Menezes.
“A iniciativa permite que a sociedade perceba que uma tampinha não é lixo, é dinheiro, assim como a maior parte dos resíduos sólidos que jogamos fora. Dessa forma, tiramos do mar, da floresta, do lixão, aquilo que nunca deveria ter estado lá, e reaproveitamos como deveria sempre ter acontecido. Mostrar que reciclar é possível, e que isso dá retorno! Retorno financeiro e principalmente, apesar de a longo prazo, retorno ao meio que vivemos”, acrescentou a chefe de educação ambiental.
A iniciativa começou a ser realizado na Semana do Plástico, que é organizada anualmente pelo SindiplastES e aplicado na Rede Sesi-Senai-ES. Depois, a parceria neste sentido foi firmada com o Governo do Estado, durante o encontro com a vice-governadora, Jackleline Moraes, e representantes da Secretaria de Estado da Educação (Sedu), do Sesi/Senai-ES, do Sinrecicle e do Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Coemas).
“O propósito maior é mostrar, com medidas adequadas, que é possível transformar produtos que venham a ser lançados no meio ambiente em matéria-prima para o aproveitamento da indústria, já que o plástico é um produto 100% reutilizável”, acrescentou o presidente do SindiplastES.
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