A indústria de embalagens é uma das mais impactadas pela ação de falsificadores. Por meio de lacres, selos e hologramas, as empresas buscam evitar a pirataria da sua produção, porém, ainda assim, adulterações podem ser observadas no mercado.
Novas soluções, no entanto, prometem coibir fraudes e falsificações pelo controle da cadeia produtiva do cliente, a exemplo das apresentadas pela Ciclopack, empresa fundada pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho, com outros sócios.
As soluções incluem tecnologias de marcação/traçadores e espectrofotômetros (portáteis e próprios), cujo uso em conjunto gera respostas de autenticidade, rastreabilidade e segurança para a embalagem e/ou produto. Segundo os criadores, com a inovação não é possível se enxergar e verificar a olho nu nem copiar ou fraudar, pois cada embalagem passa a ter um DNA e um CPF.
Isso é possível ao se inserir o masterbatch contendo os traçadores da empresa na máquina básica para transformação. Após o processo, as embalagens saem 100% traçáveis e marcadas. A seguir, a Ciclopack distribui leitores (espectrômetro pericial portátil) nos pontos de interesse do cliente para checagens dos traçados, além de enviar relatórios semanais com as informações coletadas pelo sistema Ciclopack. Também é possível definir concentrações específicas para cada produto ou família, caso se queira diferenciar linhas de itens para inibir fraudes e falsificações.
O custo do espectrofotômetro fica em torno de R$ 10 mil a unidade, mais uma taxa de licença e uma taxa mensal para manter o sistema no ar, permitindo ao cliente monitorar a operação em tempo real. O diferencial, entretanto, está na capacidade de até mesmo um leigo, de posse do leitor e do aplicativo, poder dizer se uma embalagem é verdadeira ou falsa em até 10 segundos.
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