Maio, mês das mães. É também mais um período em que enfrentamos a pandemia da covid-19 e convivemos com as medidas de distanciamento social entre as famílias. Mas, também o mês que, com o uso do plástico, foi possível protagonizar cenas extremamente felizes e emocionantes, com as mães sendo abraçadas pelos seus filhos envoltos no material, depois de longo tempo de afastamento.
O plástico deixou de ser percebido como vilão na sociedade, mas como forte aliado durante a pandemia, salvando vidas e levando segurança. A dimensão de iniciativa dessas foi tamanha que uma fotografia neste sentido foi vencedora do prêmio World Press Photo – edição 2021, que recebeu o nome de “The First Embrace” (O Primeiro Abraço). Foram retratadas as brasileiras Rosa Luzia Lunardi, 85 anos, e a enfermeira Adriana Silva da Costa Souza no momento comovente.
Mas, não é de agora que o plástico tem protegido bilhões de pessoas pelo mundo com o impacto provocado pela covid-19. O material sempre esteve presente no cotidiano dos hospitais, auxiliando os profissionais da saúde e também nas medidas diárias de precaução, que somos aconselhados a adotar.
E este uso tão intenso não é por acaso, o plástico tem se tornado fundamental para o combater e prevenir o novo coronavírus, de forma direta ou indiretamente, por fatores como serem mais flexíveis, mais resistentes, duráveis e com um baixo custo de produção.
E vai além, desde antes do início de toda a pandemia. Deixou de ser vistos como vilões na sociedade, mas como aliados, que salvam vidas, presente em quase tudo no cotidiano, desde os protetores faciais, os plásticos-filmes para acondicionar alimento, para depositar o álcool para higienizar as mãos…
Também para reduzir o risco de infecções, simplificando procedimentos, evitando doenças, estão lá nas luvas cirúrgicas, seringas descartáveis, tubos intravenosos, cateteres, suturas, nos copos, talheres e pratos descartáveis usados em hospitais e instituições públicas, nos protetores e trajes dos profissionais, no Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Além disso, usado para muitos governos e instituições no combate direto à doença, como na montagem de hospitais, postos de atendimento e galpões emergenciais temporários.
As próteses de plástico, outros exemplos, proporcionam mais conforto aos pacientes, já que são mais leves, macias, duráveis, baratas e com menor risco de contaminações. Os plásticos desempenham um papel fundamental em sistemas de segurança de casas e edifícios, nos dispositivos anti-incêndios, nos carros, como em airbags e cintos.
Na luta para reduzir o contágio da Covid-19, até a gigante Starbucks optou por voltar a utilizar os copos descartáveis em suas cafeterias mundo afora. Lembrando que, o setor do plástico é o quarto maior empregador da indústria de transformação brasileira, com mais de 320 mil empregos gerados.
Para finalizar, lembro que, apesar de todas estas utilidades, é essencial o descarte correto dos produtos de uso único.
Então é cada um de nós fazermos a nossa parte, separando as embalagens para a coleta seletiva ou descartar em postos de reciclagem – focando sempre na economia circular.
Jackley Maifredo
Diretor-presidente do Sindiplast-ES
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