Tornar o planeta sustentável é fundamental, assim como extremamente importante entendermos claramente o problema para que possamos tomar soluções que sejam acertadas e eficientes.
A primeira ação é conscientizar a população como um todo a respeito da importância do descarte correto – não somente para o plástico como para todas as classes de materiais e produtos. Devemos incluir também os materiais orgânicos, desperdiçados por nós, constitui a maior parte de material que vai para os aterros sanitários.
O poder público, em parceria com as empresas e a sociedade como um todo, devem buscar esta conscientização, criando campanhas de educação para que o plástico não seja colocado na rua e que termine prejudicando tanto a vida terrestre, quanto a marinha.
A conscientização do descarte correto impacta positivamente em dois aspectos ambientais: Quando reciclamos o material deixamos de consumir os recursos naturais do planeta e, simultaneamente, deixamos de gerar resíduos. Além disso, geramos valor ao longo de toda a cadeia de reciclagem.
Reduzir o consumo é fundamental, porém, limitar ou impedir alguns tipos de produtos como no caso dos copos descartáveis, pratos, talheres, agitadores para bebidas e varas para balões de plásticos descartáveis não é melhor saída para a questão ambiental. Os copinhos são produzidos basicamente por dois tipos de plástico: o poliestireno e o polipropileno, materiais que são facilmente identificados e pode tranquilamente ser reciclados.
O debate maior precisa ser feito em relação aos impactos a serem gerados com proibições desta natureza ao comércio como em restaurantes, hotéis, bares e padarias, dentre outros estabelecimentos comerciais. Assim como podem sair prejudicados espaços para festas infantis, clubes noturnos, salões de dança, eventos culturais e esportivos de qualquer espécie.
Transferir o ônus para os comerciantes, com penalidades – como multas, fechamento de estabelecimentos e instauração de inquérito policial – não é razoável para a sociedade como um todo.
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