A importância do plástico ultrapassa a questão econômica. Os produtos são fundamentais para a saúde e a qualidade de vida da população. Recentemente, inclusive, a Vigilância Sanitária recomendou que uma tradicional instituição de ensino da Grande Vitória substituísse os bebedouros por displays que exigem o uso de copos plásticos por conta do potencial risco de contaminação dos bebedouros.
Esse é apenas um exemplo que mostra como os produtos plásticos são úteis para o dia a dia. Por isso, o Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado do Espírito Santo (Sindiplast-ES) acredita ser necessário desmistificar a imagem do plástico como vilão, ampliando o debate sobre o assunto e apontando a sua contribuição para o desenvolvimento econômico e social, assim como para a preservação do meio ambiente.
O produto, utilizado em uma série de segmentos como a Medicina, o Saneamento Básico, a Construção Civil e a Indústria Alimentícia, faz do setor o quarto maior empregador da indústria de transformação brasileira, com mais de 320 mil empregos gerados. Já o faturamento anual é de R$ 78,3 bilhões.
Por terem origem fóssil, de resinas derivadas do petróleo, os plásticos convencionais são 100% recicláveis, podendo retornar inúmeras vezes ao processo produtivo como matéria-prima para outros produtos. Entre tantos benefícios, é importante frisar que a principal causa dos problemas que cercam o uso do plástico é o descarte incorreto.
O presidente do Sindiplast-ES, Jackley Maifredo ressalta que é preciso haver responsabilidade no descarte do material. “À medida em que o plástico é destinado corretamente à reutilização ou à reciclagem, toda a população usufrui de um de seus principais atributos, que é a durabilidade. Defendemos a existência de uma cooperação entre todos os setores da sociedade, estabelecendo uma nova forma de pensar a produção e o consumo”, afirma.
Para se ter uma ideia, o último levantamento da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) estima que a cada 1 tonelada de material reciclado produzido, em média, 1,1 tonelada de resíduo plástico disposto em aterros é reduzida. “A cooperação, e não a proibição do produto, é o caminho para o desenvolvimento sustentável da indústria de plásticos, em ações que compreendam a gestão pós-consumo e o incentivo à economia circular”, assegura o presidente Jackley Maifredo.
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